SÉ CATEDRAL DE BRAGA
SÉ CATEDRAL DE BRAGA
“Mais velho que a Sé de Braga” é uma expressão popular que é usada quando se pretende definir a antiguidade de algo, o que comprova o quanto antiga é a Sé. Segundo a tradição, a diocese bracarense foi criada no século III mas a História só a confirma a partir do ano de 400.
O atual edifício está implantado sobre uma outra construção religiosa que, possivelmente, foi a anterior catedral. A catedral apresenta duas torres na fachada, o que a aproxima das grandes catedrais do românico português, mas foi, com o correr dos séculos, muito modificada. No coro alto, o cadeiral e os órgãos, de talha dourada, são obras excecionais de conceção e execução.
PAÇO ARQUIEPISCOPAL
PAÇO ARQUIEPISCOPAL BRACARENSE
O antigo Paço Episcopal da cidade de Braga encontra-se localizado em frente à Sé de Braga. O Paço começou a ser construído durante o século XIV, e foi ampliado durante os séculos XVII e XVIII. Atualmente, alberga departamentos da universidade e uma biblioteca municipal, com uma sala de computadores coberta por um teto de talha dourada e numerosas pinturas.
Vale tanto a pena ver o edifício em si, como os azulejos que ladeiam a escadaria principal. Ao sair pela ala medieval norte poderá ver-se os belos Jardins de Santa Bárbara. Uma praça do século XVII com caminhos estreitos por um mar de flores e sebes com formas chamativas. Quando a temperatura e o tempo o permitem, as ruas dos seus arredores enchem-se de músicos amadores e esplanadas de cafés com um muito bom ambiente.
JARDIM DE SANTA BÁRBARA
JARDIM DE SANTA BÁRBARA
O Jardim de Santa Bárbara é um dos jardins mais bonitos de Braga. Equilibra as regras da geometria com a aleatoriedade das cores provenientes das flores, da vegetação e dos pássaros. O facto de se situar no centro da cidade e interromper a sequência de construções de cimento e tijolo, torna-o um lugar especial. É uma espécie de refúgio ou oásis citadino que nos convida a fazer uma pausa, ler um bom livro ou partilhar uma refeição com os amigos.
No fundo do jardim, uma parede alta em pedra recortada por ameias, faz lembrar um castelo. Essa fachada faz parte do paço Medieval de Braga e foi erguida no final da Idade Média, por iniciativa dos arcebispos D. Gonçalo de Pereira e D. Fernando da Guerra. Atualmente funciona como Arquivo Distrital de Braga e faz parte de um complexo maior chamado Paço Episcopal de Braga.
SANTUÁRIO DO BOM JESUS
SANTUÁRIO DO BOM JESUS DO MONTE
Também conhecido como o Santuário do Bom Jesus de Braga, é o ex-libris da cidade, onde a arte e a natureza se aliam fazendo dele um espaço sagrado e de repouso. A actual igreja é um exemplar do neoclássico português. Foi começada a construir em 1784 para substituir o antigo templo que foi demolido uma vez que ameaçava ruína.
As obras foram concluídas em 1811. Os escadórios ligam a parte alta da cidade ao santuário. Estão divididos em 3 lanços. O pórtico barroco de 1723 de onde começam os lanços de escadaria que conduzem às capelas que apresentam os 14 passos da Via Sacra e às fontes contíguas, o Escadório dos Cinco Sentidos e o Escadório das Três Virtudes Teologais, construído em 1837.
SANTUÁRIO DO SAMEIRO
SANTUÁRIO DA NOSSA SENHORA DO SAMEIRO
Mais conhecido por Santuário do Sameiro, é um monumental santuário neoclássico que começou a ser construído em 1863 e só foi concluído no século XX. Foi elevado a Basílica pelo Papa Paulo VI em 1964. A famosa imagem de Nossa Senhora do Sameiro encontra-se no altar principal da basílica.
Em frente ao santuário encontra-se um imponente escadório e, no seu topo, dois altos pilares encimados com as imagens da Virgem Maria e do Sagrado Coração de Jesus. Ao redor existe um recinto para missa campal, um parque arborizado, jardins, um cruzeiro, algumas fontes e uma capela.
TERMAS ROMANAS
TERMAS ROMANAS DO ALTO DA CIVIDADE
As Termas Romanas do Alto da Cividade encontram-se próximas ao museu arqueológico D. Diogo Sousa, na bela localidade de Braga. São um grande complexo de banhos compostas por valiosas ruínas, que contam com um teatro anexado que data ao século II d.C. Estas termas foram descobertas durante escavações levadas a cabo em Cividade (uma pequena freguesia no concelho de Braga),durante o ano de 1977.
Estes balneários públicos eram grandes construções utilizadas pelos habitantes da cidade e pelos visitantes. Segundo as normas romanas, o banhista devia começar por passar pelo corpo azeites e praticar diversos exercícios de ginástica. Posteriormente, devia entrar numa espécie de sauna, depois de se lavar numa outra sala, poderia usufruir de mergulhos numa piscina com água muito fria, para terminar, o banhista recebia uma massagem com óleos aromáticos.
PALÁCIO DOS BISCAINHOS
PALÁCIO E MUSEU DOS BISCAINHOS
O Museu dos Biscainhos está instalado no Palácio dos Biscainhos, habitação dos condes de Bertiandos, fundado no século XVII e transformado na 1ª metade do século XVIII. Em 1978 foi convertido em Museu. O palácio, os jardins barrocos e as suas colecções, revelam o quotidiano da nobreza setecentista e dos outros habitantes do espaço: capelães, criados e escravos.
A exposição permanente permite o conhecimento contextualizado de colecções de artes decorativas (mobiliário, ourivesaria, cerâmica, vidros, têxteis, metais, etc), instrumentos musicais, meios de transporte, gravura, escultura / talha, azulejaria e pintura, entre o século XVII e o primeiro quartel do século XIX.
THEATRO CIRCO
THEATRO CIRCO
A edificação começou em 1911 e terminou em 1914, ficando o Theatro Circo com capacidade para 1.500 pessoas e afirmando-se de imediato como um dos maiores e mais belos teatros portugueses.
A estreia foi a 21 de Abril de 1915. Em 1999, o Theatro Circo foi submetido a profundas obras de restauro e reestruturação espacial que o modernizou. A requalificação incluiu ainda a reposição da traça original do Salão Nobre, libertado agora das alterações que foi sofrendo ao longo dos anos.